No cenário de separações e divórcios, o abandono afetivo dos filhos afeta diretamente o desenvolvimento emocional e psicológico das crianças e adolescentes. A negligência no cumprimento dos deveres parentais, que inclui o afeto, tem gerado debates sobre suas implicações legais e as medidas para reparar o dano emocional causado. André Vieira Saraiva de Medeiros, promotor de Justiça  do Ministério Público do Paraná, explica que existem três tipos de abandono afetivo.

 Segundo o promotor, o abandono não se limita apenas aos pais, mas pode também ocorrer inversamente, com filhos que, já adultos, deixam de prestar o devido auxílio afetivo aos idosos. 

Em relação às medidas legais, o promotor Medeiros destaca a possibilidade de ingressar com uma ação judicial, seja pela vítima ou por seu representante legal.