O Paraná alcançou em 2024 o menor volume de emissões brutas de gases de efeito estufa dos últimos 15 anos, segundo o Sistema de Estimativas do Observatório do Clima. As emissões caíram de cerca de 77 milhões para 69 milhões de toneladas de CO₂ equivalente, redução de 10% e o 14º menor volume entre os estados brasileiros.
A Secretaria do Desenvolvimento Sustentável aponta que iniciativas como o Selo Clima Paraná, o Plano de Ação Climática e o Plano de Descarbonização ajudaram municípios e setores produtivos a avançar em práticas sustentáveis. O estado também firmou acordo com o Secretariado da Diversidade Biológica da ONU para compensação de carbono por meio de restauração ambiental.
A fiscalização do Instituto Água e Terra contribuiu ainda para a queda de 64,9% no desmatamento ilegal da Mata Atlântica entre 2023 e 2024, reforçando o papel das florestas na captura de carbono e na mitigação climática.
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Um levantamento com dados do Ministério da Saúde mostra que ciclistas no Paraná atropelam quase quatro vezes mais pedestres do que são atropelados. Entre 2015 e 2024, 1.256 ciclistas foram internados após acidentes de transporte no estado, enquanto 4.637 pedestres precisaram de atendimento hospitalar depois de serem atingidos por bicicletas ou outros veículos a pedal.
As internações de pedestres caíram até 2021, mas voltaram a crescer nos anos seguintes, chegando a 451 casos em 2024. Mortes provocadas por bicicletas são raras, apenas nove em dez anos, mas o mesmo não vale para quem pedala: o Paraná registrou 1.335 ciclistas mortos no período e, só em 2024, atingiu recorde histórico com 158 óbitos, ficando atrás apenas de São Paulo.